Alguns tipos de malware tentam atingir um objeto portador, também conhecido como hospedeiro, para infectá-lo. O número e tipo de objetos portadores que são alvos variam com as características dos malwares. Entre os portadores-alvo mais comuns, as macros
a) são arquivos localizados em áreas específicas dos discos do computador (discos rígidos e mídias removíveis inicializáveis), como o registro mestre de inicialização (MBR).
b) são arquivos que suportam linguagens como Microsoft Visual Basic® Script, JavaScript, AppleScript ou PerlScript. As extensões dos arquivos desse tipo são: .vbs, .js, .wsh e .prl.
c) são o alvo do vírus "clássico" que é replicado anexandose a um programa hospedeiro. Além dos arquivos típicos que usam a extensão das macros, arquivos com as seguintes extensões também podem ser usados com essa finalidade: .com, .sys, .dll, .ovl, .ocx e .prg.
d) são arquivos que suportam uma linguagem script de macro de um aplicativo específico, como um processador de texto, uma planilha eletrônica ou um aplicativo de banco de dados. Por exemplo, os vírus podem usar as linguagens de macro no Microsoft Word para causar vários efeitos, que podem variar de prejudiciais, como trocar palavras ou mudar as cores em um documento, a mal-intencionados, como formatar o disco rígido do computador.
e) são arquivos localizados no registro de inicialização do DOS e são capazes de executar códigos malintencionados. Quando o registro de um disco de inicialização é infectado, a replicação será efetivada se ele for usado para iniciar os sistemas de outros computadores.