Leia o seguinte trecho de um dos discursos do orador brasileiro Rui Barbosa, proferido perante o Supremo Tribunal Federal em 1892.
“Formulando para nossa pátria o pacto da reorganização nacional, sabíamos que os povos não amam as suas constituições senão pela segurança das liberdades que elas lhes prometem, mas que as constituições, entregues, como ficam, ao arbítrio dos parlamentos e à ambição dos governos, bem frágil anteparo oferecem a essas liberdades, e acabam, quase sempre, e quase sempre se desmoralizam, pelas invasões, graduais, ou violentas, do poder que representa a legislação e do poder que representa a força. Nós, os fundadores da Constituição, não queríamos que a liberdade individual pudesse ser diminuída pela força, nem mesmo pela lei”.
Analise as alternativas a seguir e marque a que apresenta uma interpretação INCORRETA sobre o sentido do texto.
O autor expressa uma visão política geral, a partir da nova situação política vivenciada na época pelo país.
De acordo com o autor, as pessoas não reverenciam os textos constitucionais em si mesmos, mas sim as liberdades por eles garantidos.
Para o autor, nem a força do governo e nem a lei dos parlamentos conseguem limitar as liberdades, caso seja fixado um texto constitucional.
Uma das principais percepções expressas no texto é a de que as liberdades individuais podem estar em risco, apesar das garantias constitucionais.