“Na Amazônia existe um contingente de 500 mil pequenos agricultores que praticam, para sua sobrevivência, o “encoivaramento”, isto é, a derrubada da floresta seguida de queimada. Na área desmatada, agora enriquecida palas cinzas, eles cultivam por dois ou três anos, daí migrando, quando as colheitas diminuem devido ao esgotamento dos solos, para uma nova área. Essa categoria de agricultores é responsável por grande parcela da produção de farinha, arroz, feijão e milho que abastecem os centros urbanos amazônicos.”
(Alfredo K. O. Homma, in Extrativismo Vegetal na Amazônia.)
As estratégias de proteção da floresta amazônica não oferecem alternativas para essa categoria de produtores agrícolas. Caso essas estratégias viessem a ser adotadas, elas provocariam as seguintes conseqüências, À EXCEÇÃO:
do desequilíbrio nos níveis de emprego.
da elevação do custo de vida.
do inchamento dos núcleos urbanos.
do aumento do desmatamento.
das mudanças na dieta alimentar.