Popper em A sociedade aberta e seus inimigos apud D’Agostini (2002), tira as conclusões políticas do princípio de falsificabilidade e põe as bases daquela que, segundo o seu parecer, deve ser a cientificidade das ciências histórico-sociais (...). Com base no princípio de falsificação, somos inclinados a pensar em nosso conhecimento como algo provisório e perenemente controvertido. Nenhuma teoria é, a princípio, não-falsificável (...): a história da ciência é, de outra parte, constelada por teorias tidas como válidas por um certo tempo e depois abandonadas.
De acordo com o pensamento de Popper, é correto afirmar que
I. As teorias científicas são válidas até quando (e enquanto) resistem às tentativas de refutação, e não o é em caso contrário.
II. A teoria social deve operar com base em hipóteses locais, circunscritas, aplicáveis à realidade, ser sujeitáveis à prova da experiência.
III. A teoria social opera em fragmentos, sob seções parciais de realidade, que não prevê nem teoriza vastas transformações.
IV. A teoria segue o critério de falsificabilidade que é, também, um critério de demarcação da cientificidade desta.
Estão corretas as afirmativas:
II, III e IV apenas.
I, II e IV apenas.
I e III apenas.
I, II, III e IV.